Em vésperas de um dérbi a disputar no Estádio dos Barreiros, e tal como aconteceu na última vez que as duas equipas se defrontaram nesse local, coincidentemente em fase decisiva da época, voltou o alegado adepto indefectível do Clube Desportivo Nacional a fazer um ataque cerrado à direção, treinadores, jogadores e até adeptos do clube.

Tudo isto com a já habitual cobertura do Diário de Notícias, sempre muito mais disponível para o ataque do que à defesa daqueles que tanto fazem em prol do desporto da região e da própria Região em si.

A palavra incompetência é por diversas vezes utilizada pelo tal senhor para referir-se aos dirigentes e profissionais que defendem esta casa, garantindo em determinado momento que 4 milhões de euros são mais do que suficientes para uma equipa assegurar a permanência na primeira liga de futebol.

Só por ignorância, má fé, ou então verdadeira incompetência, é que se pode chegar a essa conclusão. Basta ver os orçamentos das equipas envolvidas na luta pela permanência, em diversos casos muito superiores aos 4 milhões de euros tão propalados. Por exemplo, o Chaves tem um orçamento de 9 milhões, o Feirense de sete.

O agravante de tudo isto é que o tal pseudo adepto, sempre tão lesto nas críticas quando os resultados da equipa sénior de futebol não são os melhores, no momento certo para apresentar propostas, ideias, sugestões ou alternativas, pura e simplesmente desapareceu da vida pública do clube que tanto diz estimar. Do tão propalado Forum resultou ‘zero’; Uma alternativa à atual direção nem vê-la.

Mais: chegou mesmo ao ponto de deixar expressa a sua confiança e o seu apoio ao atual presidente aquando da recandidatura em 2018.

O Clube Desportivo Nacional faz-se com todos e por todos os que gostam verdadeiramente do clube. O apoiam nos bons e nos maus momentos, e estão sempre disponíveis para dar o seu melhor em prol do desenvolvimento da coletividade.

Nos campos de futebol, nos pavilhões, nas piscinas, nos courts de ténis ou na estrada a acompanhar as provas de automobilismo.

E também nas Assembleias Gerais, apontando defeitos, sugerindo propostas, apresentando equipas e programas de trabalho na altura das eleições. Esses, serão sempre bem vindos.

Os outros, os que só se lembram do ‘amor’ ao clube na hora das derrotas, não porque gostem do Clube Desportivo Nacional mas porque lhes permite ter o protagonismo que em mais momento algum conseguem ter, são perfeitamente dispensáveis.

Para destruir não é preciso. Precisamos sim de quem nos queira ajudar a construir.